sexta-feira, 23 de julho de 2010

Conheça mais sobre seus direitos

Tire suas Dúvidas com Dra. Jussara sobre seus direitos jurídicos
Caríssimos leitores e leitoras da Folha Popular, é com imensa alegria e muita responsabilidade que eu, Drª. Jussara Aparecida R. Pereira,assumo este precioso espaço dedicado ao ‘Direito’. A importância do Direito no nosso dia-a-dia, em nossas vidas, é indiscutível, afinal, todo e qualquer ser humano é um ser de direitos.
É dizer: devemos nos olhar no espelho e enxergarmos um sujeito, de carne, osso, corpo e alma, e, fundamentalmente, um sujeito de direitos. Temos direitos na condição de mulher,idoso,deficientes,crianças,consumidor,etc.,etc.,ou simplesmente na pura essência de seres humanos. Essa auto-descoberta é o primeiro passo para grandes reflexões e buscas pessoais.Feito isto, a batalha começa.Trata-se da busca pelo Direito. Ao observar os fatos, reportagens nos noticiários, rádios, parecem que Direito e Justiça não se encontram, os dizeres populares ecoam sempre a mesma frase: “eu quero é justiça!”.Não buscamos o Direito? Essa passagem é muito interessante, pois permite-nos perceber que o povo, a sociedade quer mais que a lei, quer o que é justo. Mas o que é justo? Cabem aqui reflexões. Neste conflito,vivemos a eterna insatisfação com o Judiciário. Às vezes, essa injustiça ocorre ao contrário,esquecemo-nos que o Juiz é de Direito! Ele está preso à lei, que ,essencialmente, se impõe(ou se diz)ser justa! Existe lei injusta? Cabem aqui reflexões. Logicamente, os magistrados obedecem à lei,às suas convicções,suas experiências,sua capacidade crítica, entre tantos outros “critérios julgadores”,poderíamos assim dizer. Creio que é nesse contexto, que brota a fonte da justiça, da tão sonhada justiça. O juiz é um instrumento para a justiça, fundamentalmente. Costumo dizer a todos que me procuram - às Marias,aos Josés,às Sheilas(também as com CH),às donas Áureas,aos Teodoros,aos Petrônios,entre tantos outros,que buscarei fazer o melhor,afinal, sou a parte técnica,mas que está tudo nas mãos do juiz. Há algum tempo atrás assisti um filme sobre a posse do juiz da Suprema Corte Norte-Americana,um filme muito instigante, e ao vestir a toga,um dos juízes mais antigos disse a esse novo membro da Corte:você tem agora, o pó- mágico do pirlim-pim-pim,você tem a partir desse momento o poder de fazer, tudo acontecer! Nossa!Que emocionante! E realista! O que eu quero dizer com isso é que por melhor que seja um advogado(a),ele(a) necessita de um bom/ótimo julgador. Não basta ao advogado (a) defender uma causa como ‘sua causa’, pois acredito que deve ser assim sempre, mas é necessário que o magistrado responda às dores,às angústias e aos anseios daqueles que buscam o Judiciário para resolverem seus conflitos. Um processo é uma vida. Registrem-se aqui essas minhas breves reflexões, peço-lhes que reflitam e lembrem-se: “(...)o direito não é uma simples idéia,é uma força viva!”. LHERING,Rudolf Von .A Luta pelo Direito. Até breve. Drª.Jussara Aparecida Ribeiro Pereira Advogada Pós-Graduada em Direito do Trabalho/Previdenciário/CAD Mestranda – UNIPEL-Universidade de Pedro Leopoldo IIº Ano - Curso de Letras/Português/Inglês
“Tudo eu, tudo eu, tudo eu...” Autor: Comediante Chaves Começo esta coluna como sempre muito orgulhoso de ter a oportunidade e espaço tão importante na mídia local que nos permite, por alguns instantes, ficar mais perto da comunidade. Assim gostaria de iniciar fazendo um agradecimento aos “taxistas”, pelo empenho, colaboração, atenção e dedicação na organização do referido serviço que hoje se tornou modelo em toda região metropolitana não só pela beleza dos veículos, mas pelos equipamentos neles instalados e, mais importante, pela competência e dedicação dos motoristas que é hoje motivo de orgulho para a Transmatoz e de resto para o nosso município como um todo. Outro dia me procurou um rapaz dizendo que havia sido encaminhado pela prefeitura para me procurar, pois, disseram a ele que eu poderia resolver o problema, sabe qual era? Ele estava com seu nome escrito no SERASA e precisava “limpar seu nome”. Prazerosamente o ajudei dando as informações necessárias para que ele atingisse seu objetivo e com essa indicação tantos outros tem me procurado na secretaria por indicação de pessoas da prefeitura que indiscriminadamente, certamente com intuito de se esquivar da obrigação, acabam por indicar-me como pessoa capaz de tudo resolver. Não me importo e, enquanto eu puder, e me sentir suficientemente em condições, vou ajudando a comunidade. Todavia, outro dia me peguei diante de minha equipe numa das reuniões costumeiras no período da tarde plagiando o Chaves dizendo “tudo eu, tudo eu, tudo eu...”. Todavia, como autoridade publica isso não é bom, pois em algumas dessas ações poderemos precisar responsabilizar alguém por algum dano e não sabemos a quem depositar a culpa, por isso, e assim gostaria de aproveitar a oportunidade e esclarecer a todos que continuo o mesmo: às ordens, não só de meus colegas de prefeitura, mas de toda a comunidade naquilo que puder. Porém, esclareço que hoje ocupo o cargo de secretário municipal de Defesa Social tendo sobre meu comando a SEMDES que possui em sua estrutura a Transmatoz, Coordenadoria de Defesa Civil, e a Diretoria de Segurança Patrimonial e, nesta última, recentemente foi integrado o setor de transporte e na Defesa civil o setor de Meio Ambiente. Mesmo assim, devemos ressaltar que no que diz respeito ao transporte nos cabe organizar, controlar, abastecer e manter os veículos da frota oficial não cabendo aí nenhuma ingerência nas demais secretarias, devendo aqui registrar que estamos tentando montar uma central de ambulâncias para que desta forma tenha a prefeitura condições de disponibilizar um serviço de ambulância mais eficaz e inibir o uso indevido de tão valiosos veículos. Contudo, isso não interfere em nada no sistema de saúde municipal e muito menos tenho competências para deliberar sobre qualquer assunto na referida área. Além do mais, finalmente integrou-se à Coordenadoria de Defesa Civil a diretoria de Meio Ambiente que ainda está por organizar e muito ainda há para se fazer na mencionada área, sendo assim, é dentro desse universo que tenho competência para deliberar sobre assuntos de interesse da prefeitura e da comunidade. Aqui devemos ressalvar que todas as áreas mencionadas têm o seu respectivo responsável diretor/coordenador, cabendo a mim orientá-los e fazer com que os mesmos caminhem no sentido de prestar um bom serviço a nossa comunidade e o estrito comprimento às determinações de nosso prefeito municipal. Portanto, finalizo aqui mais uma vez, alertando a todos que cuidado com esta ação de “oba, oba” e que tudo será resolvido pelo “Dr.Otto” porque a história não é assim, pois somos todos servidores públicos municipais com cargos e competências previamente definidas, para que possamos servir bem a comunidade. Enfatizo ainda que uma das primeiras coisas a se fazer é o que faço efetivamente agora: esclarecer a comunidade. Como disse e repito, é importante saber quem é o responsável pela ação, pois se necessitarmos responsabilizar algum servidor público por algum erro ou mesmo falha numa dessas ações precisamos, em primeiro lugar, saber quem é o servidor para só depois buscar responsabilizá-lo e da forma que alguns andam fazendo tem parecido mesmo que tudo é o “Dr.Otto”. Agora é para terminar mesmo! Não estou, com isso, fechando as portas para quem quer que seja, pois nesse momento reafirmo que estou à disposição de qualquer cidadão Matozinhense que necessite de esclarecimentos que estiverem ao meu alcance. Na próxima falamos um pouco mais. Um abraço.
Otto Teixeira Filho Secretario Municipal de Defesa Social e Meio Ambiente.
Entrevista com Tátila Aniela - advogada e ex- jogadora de vôlei FOLHA: Bom, vamos falar um pouquinho da Tátila na área do esporte para que nosso leitor possa tomar conhecimento e conhecer esta grande mulher. T.A.: Bom, a Tátila atleta era uma pessoa dedicada, disciplinada pelo estudo, sempre fui muito disciplinada e sempre amei o esporte, ainda amo, parei por outros rumos que a minha vida tomou opções que temos que fazer para seguir em frente, mas o meu amor pelo esporte continua o mesmo. FOLHA: Nós iniciamos a entrevista falando da Tátila para falar um pouquinho, você entrou falando de esporte. Agora vamos lá, qual é o esporte que a Tátila pratica, praticou e que foi profissional na sua carreira? T.A.: Eu joguei vôlei desde os 12 anos e ainda jogo, mas de forma amadora com umas amigas que também já pararam de jogar, e só por diversão duas a três vezes por semana. Mas a minha carreira começou mesmo no Mackenzie com o Demicélio. FOLHA: E depois você seguiu em frente?, foi para alguns outros clubes?, Alguma coisa assim Tátila? T.A.: Sim. Eu iniciei no Mackenzie, fui convocada duas vezes para a seleção mineira, seleção brasileira e a partir daí eu fui para São Paulo, que foi um marco na minha vida como filha única. Saí de Belo Horizonte nem pegava ônibus sozinha e decidi ir para São Paulo em 2002 com 16 anos. Larguei tudo, família, tudo e fui para São Paulo, fiz um teste no São Caetano e passei. Pinheiros me chamaram, Suzano me chamou e aí fui numa temporada para Suzano. Inclusive fomos campeãs na época em cima do Osasco, na época o Osasco contava com a Mari que hoje também é seleção brasileira junto com a Sheila com que eu joguei no Mackenzie. E a partir daí eu comecei a sofrer um pouco a falta da família, falta dos pais, o convívio com os amigos e nós fazemos muitos amigos, mas é uma coisa muito rápida às vezes num ano você está numa equipe, no outro ano a equipe muda completamente, você tem duas, três pessoas que eram da mesma equipe e aí renova todo mundo, as pessoas são diferentes, são novas amizades, um novo círculo de amizades, mas nós vamos sentindo falta daquele vínculo. Por exemplo, eu tenho amigas de infância hoje aqui, mas foi difícil manter a amizade?. Foi, porque eu saí numa época antes de fazer o terceiro ano aqui do ensino médio e aí aquela transição de ir para a faculdade a turma toda preparando, uma correria, amo vôlei, continuei o estudo, mas o meu foco na época, o meu objetivo era o vôlei. Só que eu fui colocando o pé mais no chão, comecei a ter várias lesões, fiz uma cirurgia no menísculo num ano, no outro ano eu tive que fazer no outro joelho e tive diversas lesões no ombro, no pulso, pé, tornozelo e tudo que imaginar eu já tive até canelite. FOLHA: Bom entre a questão de você ter que estar longe da família, do aconchego do lar, do colinho da mamãe, do carinho do papai e etc... Ir para um profissional. Você poderia falar para os nossos leitores qual é a sua maior gratificação que você teve nisso por ter feito esse desafio? T.A.: Sim. Bom, eu acho que o aprendizado maior foi o amadurecimento, eu acho que para a Tátila pessoa hoje, eu sou o que sou por causa das minhas experiências. A pessoa é fruto das experiências que ela vive, e o vôlei tanto para a disciplina e como um relacionamento interpessoal também, eu acho que o vôlei me ajudou muito. Sempre fui uma menina muito tímida, muito quieta e fechada. Eu continuo sendo uma pessoa tímida, mas eu tenho uma visão diferente das pessoas, o relacionamento é muito diferente e eu acho que o vôlei me ajudou a amadurecer muito, amadurecer muito e rápido. FOLHA: Agora, a gente passando pela praça Bom Jesus em Matozinhos, passeando até mesmo para conhecer um pouco a cidade, houve muitos elogios para você principalmente na questão de uma modelo, porque você tem tudo Tátila para uma modelo fotográfica, uma modelo para estar na área de publicidade, ou ser uma miss até e tudo. Isso não despertou em você quando era mais nova para poder seguir essa carreira não? T.A.: Não. Eu esperei desde criança quando da primeira partida que eu lembro até hoje. A primeira partida de vôlei que eu vi na minha vida, foi um jogo da seleção masculina e eu olhei para aquilo e achei interessantíssimo. Eu falei: ´Meu Deus como eles conseguem fazer isso?, eu quero fazer isso´´. Enchi o saco do meu pai, falei: ´´ É isso que eu quero, eu quero fazer isso´´. ´Arruma um jeito de eu aprender a jogar, que eu quero jogar´´. Eu tinha 12 anos. FOLHA: Agora você atualmente abandonou o esporte profissional, mas você continua praticando como lazer do dia-a-dia, mas vamos falar hoje na atualidade a Tátila como profissional, fala um pouquinho para o nosso leitor conhecer o outro lado profissional que a Tátila está levando. T.A.: Bom hoje eu sou uma apaixonada pela justiça, pelo direito, eu sou advogada especialista em direito público, mestrando em administração com ênfase no meu projeto em administração pública e é uma paixão mesmo. Eu amo a máquina estatal, eu amo a justiça e não me vejo de outra forma, vou ser muito sincera o esporte é uma paixão, mas eu vejo o esporte realmente como um lazer, eu tenho uma gratidão imensa pelas pessoas que me inseriram no meio esportivo, tenho uma gratidão imensa pelo esporte, pela minha carreira esportiva. Mas eu reconheço tudo o que o esporte fez por mim, mas eu vejo que o direito é a minha vida, eu sou apaixonada. Tanto que o marco que foi a minha decisão de parar, não quero fazer mais cirurgia, não quero fazer nada, não quero fazer tratamento, fisioterapia, não quero nada, eu quero parar, foi quando eu iniciei minha faculdade ainda em São Paulo, a equipe que eu jogava a Guarulhos bancava a minha faculdade a Universidade de Guarulhos e eu comecei a freqüentar aquele ambiente, estudava a noite, as pessoas eram muito diferentes, as cabeças das pessoas eram muito diferente do meio esportivo e aquele convívio eu fiquei encantada, maravilhada, eu ficava conversando com os professores, eu fiquei assim: ´´Nossa é isso, eu me encontrei, eu me achei hoje´´. E a partir daí eu falei não, não quero esporte. Eu tive propostas para ir ao mesmo ano para a Espanha, para Portugal e recusei porque eu tinha certeza de que estava no caminho certo. FOLHA: Bom, então hoje você é uma advogada e atualmente você é apaixonada pelo direito, o direito público e etc... . Mas a gente vê na Tátila uma pessoa que pode, ser a modelo de marcas de grife e etc..., caso aconteça algum tipo de proposta ou alguém te convide você recusaria Tátila?, Ou aceitaria? T.A.: Olha, eu até agradeço me sinto honrada, a minha sorte está alí sempre comigo, eu fico lisonjeada, também tímida, envergonhada. Mas eu acho interessante, hoje eu aceitaria, lógico, que eu tenho as minhas limitações até mesmo por causa da minha profissão. Eu não vou fazer uma coisa que não esteja de acordo com o que eu amo, com a profissão que eu realmente escolhi para mim. Mas se houver algum convite, algumas oportunidades estão abertas às propostas. FOLHA: Agora vamos a uma outra proposta também, nós falamos sobre a questão da modelo. O povo é que diz, o povo é que comenta: ´Nossa! Mas por quê?´´, até mesmo as mulheres se apaixonam em ver a Tátila. O nosso leitor tem que tomar conhecimento disto. Você aceitaria se caso o nosso prefeito municipal, o nosso secretário de esportes, aceitaria um convite para que você pudesse conciliar de duas ou três vezes na semana ou uma vez pelo menos na semana, a ensinar aquilo que você aprendeu no vôlei para as meninas da nossa cidade? T.A.: Com certeza. Até mesmo porque o vôlei é um aprendizado de vida. Hoje eu tenho isso bem claro, que socialmente eu sou uma pessoa que quer fazer algo pela sociedade, socialmente o vôlei é um esporte que insere, as crianças principalmente e ajuda e então eu acho que...não eu não tenho dúvidas de que se houver uma proposta e todos chegarem a um consenso eu aceitaria sim. FOLHA: Bom, agora vamos a uma pergunta, que isso aí a gente tem observado desde que eu conheci você. Você praticamente tem uma fada madrinha que te conduz, que diz:´´olha faz isso´´, ela se impolga com você. Esse tipo de energia positiva vindo do lado de uma pessoa que é sócia, faz a gente se sentir muito e muito bem. A doutora Jussara, vamos falar dela. O que você diria dessa parceira que você tem? T.A.: A Jussara eu não tenho nem palavras para descrever como que é a nossa relação. Porque começou da forma mais inusitada possível, eu fico até um pouco emocionada. A gente se conheceu em 5 anos e 4 anos na verdade de faculdade porque dois períodos eu estudei em São Paulo, então no segundo ano de faculdade eu vim para Belo Horizonte estudar e nós éramos da mesma sala e não tinhamos contato nenhum e aí caímos numa armadilha da vida, vamos dizer assim, que foi a prova da OAB. A ordem uniu num momento de desespero, nos uniu de uma forma que não esperávamos. Porque nós se quer trocávamos praticamente um boa noite em sala de aula, nossa sala tinha sessenta e poucas pessoas. Então você tinha seu grupo de convívio e pronto, normalmente você não tinha como conviver com todo mundo e a Jussara era mais de uma turma, eu era de outra, então nós éramos distantes mesmo. E nós tivemos uma força muito grande quando nos unimos para buscar o nosso objetivo que é a carteira da ordem. Isso mudou tudo, mudou a minha vida e eu sei que mudou a dela também. FOLHA: É importante leitor, você que está lendo esta entrevista à questão da naturalidade do ser humano, das pessoas e vale a pena você também caso necessite, precise de uma orientação na área de advogados, advocacia, procurarem a Tátila conversar com ela ou também a sua sócia porque as duas são como se diz, uma por todos e todas por uma só. Você poderia para encerrar essa entrevista, fique a vontade, falar para o nosso leitor caso queira conhecer vocês, a área profissional do seu escritório, fique a vontade e feche a nossa entrevista conforme lhe convir. T.A.: Bom, primeiro gostaria de agradecer a oportunidade e falar que nós estamos aqui na Praça Bom Jesus, nº 43 – A, sala 04, aqui bem no centro de Matozinhos. Nós trabalhamos hoje com todas as áreas, consulta qualquer coisa que alguém, um dos leitores tiverem curiosidade pode nos procurar, estamos aqui abertos, o atendimento é gratuito, nós não cobramos consulta, estamos abertos ao público em geral, qualquer dúvida sobre direito, cidadania. Às vezes as pessoas têm dúvidas básicas da cidadania mesmo. Vem aqui bater um papo conosco, porque é interessante essa troca pessoal com o povo e eu acho isso importante para nós que atuamos na área jurídica ter uma troca da população também. Às vezes dúvidas, que nós podemos levar aí talvez: Ah, prefeito vamos fazer um projeto para esclarecer, porque estão vindo várias pessoas lá no escritório com dúvidas sobre isso, coisa que podemos fazer um esclarecimento aí, vamos colocar no jornal. Então acho que é interessante essa troca com a população e assim estamos abertos. FOLHA: Existe um telefone de contato, para o nosso leitor tomar conhecimento? T.A.: Tem os dois celulares, o 9674-1814 que fala diretamente com a Jussara e o 9901-0105 que fala comigo.
Entrevista com o empresário Tony Mendes Folha: Nós estamos querendo saber, o jornal Folha Popular está querendo saber de você qual é a sua opinião, o quê que você pensa sobre a usina de reciclagem de lixo de microondas que está sendo construída em Matozinhos?, o quê que você tem a dizer para que o nosso leitor tome conhecimento Toni? Tony: Veja bem, eu acredito que é uma coisa fantástica que está acontecendo em nosso município. Por quê?. Primeiro vamos ajudar o planeta reciclando materiais que podem ser reutilizados e que estão jogados por aí ao leo. A usina vai pelotizar os plásticos que vão ser reciclados, aí vão ser vendidos para a indústria de refrigerantes gerando renda e divisa para o município, o material orgânico vai ser transformado em adubo que será vendido para as fazendas, vendido para pessoas que necessitam de adubo e assim gerando renda para o município também e com o restante do material vão ser feitos briquetes, que vão ser vendidos para as siderúrgicas. Então todo esse material que o pessoal chama de lixo, eu não chamo de lixo, eu chamo de produtos reciclados que vão ser reutilizados. Portanto nós não vamos ter um montão de lixo, uma montanha de lixo. Nós vamos ter materiais que vão ser retrabalhados para serem reutilizados. Com isso você vai ajudar o planeta, o governo federal vai ter verba de toda forma que você imaginar para ajudar o nosso município, nós podemos buscar verba até fora do país para ajudar o nosso município. Então eu dou parabéns e eu bato palmas para essa idéia, eu apoio essa idéia 100%. Folha: Bom, o atual administrador deu um passo certo ao aceitar que essa usina viesse para o nosso município? Tony: Dr. Murilo está de parabéns, está de parabéns, acertou 100%. Eu gostaria que os vereadores da Câmara de Matozinhos analisassem com carinho o projeto e vissem de uma forma mais ampla isso que eu falei sobre esse projeto e não simplesmente uma coisa menor. Ver de uma forma mais ampla, onde estaremos ajudando o planeta e melhorando a receita de Matozinhos dando mais empregos e gerando mais divisas para a cidade. Folha: Já se tem conhecimento que em São Paulo de que essa usina tem bom êxito e em outros países também. Você tem conhecimento de outros lugares Toni? Tony: Eu vejo falar, eu leio muito a respeito disso. Então em outros lugares, eles tem êxitos enormes com isso e todo município que implanta esse tipo de usina, ele é um município muito bem visto no mundo inteiro, não só no país nosso. Assim, eu continuo falando que o Dr. Murilo está de parabéns com essa idéia. Folha: Agora o povo precisa saber e o povo necessita saber. O povo anda muito preocupado com o tráfico de cargas de lixo vindo de outras cidades, para chegar até então a usina e despejar esse lixo. O quê que você tem a dizer para o nosso leitor a respeito disso? Tony: O tráfico vai ser muito fácil de ser resolvido. Implantando-se a usina, o governo federal poderá liberar uma verba para poder melhorar as nossas rodovias, vai ser melhor para a gente. Nós vamos ter ótimas rodovias de acesso até essa usina. Folha: Bom, mais alguma coisa que você queira dizer para que o nosso leitor fique sabendo?. Fique a vontade. Tony: Eu gostaria reiterar mais uma vez que os vereadores pensassem com carinho nesta proposta e que vai ser muito boa para o nosso município. Muito obrigado pela sua entrevista, pela sua pergunta sobre a minha opinião, a minha opinião é essa.
Entrevista com Dr. Marcos Daniel (Secretário de Saúde de Matozinhos) FOLHA: Eu gostaria que o senhor falasse um pouquinho para a população de Matozinhos sobre a situação da questão da saúde, porque muitos gostam só de bater numa tecla de que a saúde está mal, que a saúde está dessa forma, está desta maneira. Mas eles às vezes não reconhecem que a questão da saúde já vem de séculos e séculos no Brasil, ela é agravante em todo o Brasil, ela é precária e com isso existem os profissionais que estão estudando, trabalhando e procurando a cada dia haver novas formas, as novas mudanças para a melhoria da saúde. Atualmente o quê que o secretário de saúde de Matozinhos tem a falar para o nosso leitor? M.D.P: O paradigma do modelo assistencial de saúde mudou. Antigamente ele era todo centrado em cima da assistência. Inclusive em administrações a idéia era botar o pronto-atendimento médico e esquecer de toda a rede básica. Só que o paradigma atual é que o PSF é a porta de entrada para o sistema SUS. Estamos tentando e temos trabalhado firme no sentido de reestruturar o PSF de Matozinhos, porque o PSFS é uma estrutura muito fragilizada. Para você ver nós temos dez PSF e quatro tem sede própria, a grande maioria são alugados. Nós estamos tentando fazer com que o cidadão matozinhense consiga enxergar que saúde e doença é um processo, ninguém adoece de um dia para o outro, ninguém cura de um dia para o outro, tudo isso demanda tempo. Agora, a cultura que foi estabelecida aqui por uma questão até mesmo de comodidade dos administradores anteriores era de investir tudo em cima, do atendimento hospitalocêntrico e do atendimento em cima do pronto-atendimento como tábua de salvação da saúde. Hoje em dia o Estado prova, vários estudos provam que os municípios que investiram na atenção básica, e adotaram o PSF como porta de entrada são os municípios que hoje tem o menor número de complicações de doença. Por que eu vou esperar um paciente com hipertensão arterial morrer de infarto ou morrer de derrame, ou seja, de AVC, se eu posso ter dez pacientes no PSF, tratá-los e evitar que isso aconteça. Aonde é que eu tenho que gastar esse dinheiro?. É com esse paciente que vai chegar no P.A. derramado ou da prevenção de que isso aconteça?. Eu não estou falando que deve-se deixar o P.A. de lado, não estou falando isso. Estou falando que a ótica atual é de que a atenção básica é a porta de entrada para o Sistema Único de Saúde.

FOLHA: Bom, atualmente a Secretaria de Saúde vem fazendo campanhas principalmente de prevenção contra a dengue. A população de Matozinhos é informada, nós já vimos no mês passado, nos meados me parece, de maio, março, abril, alguma coisa assim, a Secretaria de Saúde colocando a disposição fumacê para combater a dengue, cartazes, faixas e etc... . O senhor acha que a população está cum prindo com as suas obrigações Dr.? M.D.P.: Não, acredito que não. Porque foi feito um levantamento que o maior número de focos encontrados são intra-domiciliares. Então o poder público está fazendo a sua parte. Foi feito o fumacê, nós temos o comitê da dengue que se reúne, várias ações estão sendo desencadeadas, mas o foco do mosquito é intra-domiciliar. Nós não podemos invadir a casa do indivíduo, nós necessitamos que o cidadão tenha consciência de saber que água parada dentro do seu domicílio é foco de dengue e tome a iniciativa de tirar, de retirar, de combater. Agora como te falei, saúde é um processo crescente. Então nós acreditamos que a medida que formos conscientizando a população, formos trabalhando, consigamos mudar essa questão histórica, educacional e a partir daí tenhamos melhores resultados com a nossa reunião. FOLHA: Agora o povo quer saber, o povo precisa saber. Existe por parte de alguns oposicionistas ao governo atual, á administração atual, que querem bater numa tecla colocando simplesmente que a saúde está assim, o P.A. está desse jeito, os PSFS estão deste jeito, dando informações negativas para a população e isso através mesmo de certos meios de comunicação Dr.? M.D.P.: Olha, eu sou um técnico, não sou um político. Mas também sou cidadão, eu moro em Matozinhos ou melhor, eu já morei aqui em Matozinhos há mais de 20 anos e eu já vi político ser eleito, já vi político não ser eleito usando o discurso da saúde. Então, a saúde queira ou não queira ela dá voto, ela tira voto e ela é um campo aberto á política. Agora uma distinção que tem que ser feita é uma distinção bem clara. Nós temos que fazer distinção de política de saúde e não politicagem da saúde. Fazer política de saúde hoje em dia é exercer a função de sanitarista, é fazer a função de técnico vinculado á uma política pública do estado de Minas Gerais. Assim, eu acredito nisso, desenvolvermos ações que venham de encontro á política do Estado de Minas Gerais, do Governo Federal. Agora a politicagem na saúde aí... são questões que eu fico simplesmente observando, não acho que tem que comentar muito não. FOLHA: Ninguém quer ficar doente, isso aí é um ditado bem certo. Mas o povo no entender a técnica que o senhor chegou a falar, deveria também ser fiscal da sua própria saúde. Ele deveria olhar por exemplo...hoje em Matozinhos tem fatos nós não vamos citar aqui o nome, más á sacolões aqui para o senhor ver, que fica aí com verduras expostas tomando esse alto índice de poluição, de poeira e etc... .Isso tudo também tem a ver com uma forma de transmitir as doenças ?, de prejudicar a saúde do cidadão?, há como o povo ajudar também a fiscalizar esse tipo de situação? M.D.P.: Com certeza. O conceito de saúde pela a OMS, antigamente era encarado como uma negação, ou seja, saúde era a negação da doença, então ter saúde era a mesma coisa de não estar doente. Depois de 1946 a OMS mudou esse conceito, a saúde passou a ser um conceito muito mais amplo que envolve o bem estar bio, psíquico e social do indivíduo. Então o conceito de saúde se formos falar da maneira como a OMS definiu, o sistema de saúde hoje em dia não é só o orgânico, saúde envolve até mesmo o ambiente que as pessoas vivem. Agora o conceito de saúde está também no aspecto cultural, o que é saúde para nós aqui no Brasil, pode não ser saúde para um país europeu, pode não ser saúde para um país oriental. Então o conceito de saúde sofre variações culturais, variações sazionais por região. De repente o quê que o cidadão de Matozinhos entende como saúde, não é a mesma coisa de quem está na região sul entende como saúde. O conceito de saúde é muito heterogêneo. Agora grande parte das doenças que nós vivemos estão relacionadas ao nosso tipo de vida. Carne gorda, aumento de colesterol, aumento do stress, sedentarismo, falta de atividade física, falta do uso de medicação, então são várias situações que influem de forma decisiva na saúde. Quando você vê o paciente no hospital, você está pegando simplesmente a ponta do iceberg. Então por exemplo se já está lá um paciente hipertenso, que está diabético e descompensado e aí quando você vai fazer o histórico do paciente, descobre que ele não fez dieta, ele não fez atividade física, ele não lutou para ter saúde. FOLHA: Bom vamos voltar numa outra parte agora, que é sobre a questão de perseguição aos profissionais da saúde. Porque o jornal Folha Popular é um jornal autêntico como o próprio nome diz é popular, fala a linguagem do povo á tempos atrás, nós ficamos sem entender o porque. Porque muita das vezes de um lado nós pensamos assim: ``Será que foi a oposição que articulou esse tipo de situação para prejudicar esse ou aquele indivíduo ou profissional?´´. Isso eu estou citando na questão de um caso que houve com um médico no PSF do bairro Bom Jesus de uma moça alegando dele ter passado a mão. Para mim isso deu no entender que um profissional hoje que estudou a fundo a sua faculdade deixar a sua carreira ir ao leo por um situação meio complicada O senhor acredita nisso Dr.? M.D.P.: Eu não acredito. Inclusive eu deixei até registrado na imprensa na época que eu encarava aquilo como sendo um mal entendido. A própria atitude do profissional depois que aconteceu o escândalo, ele veio para a secretaria me pedir orientação. Se ele fosse um cara safado, um cara mal intencionado, a atitude dele não seria essa. Então, eu não acredito nisso não. Eu não sei o quê que aconteceu, eu não tenho como falar para você também se houve má fé da outra parte, eu não sei o que aconteceu. O caso tornou-se um caso judicial e agora a justiça é que vai estabelecer se tem culpados, quem tem razão, quem não tem, agora está a cargo da justiça FOLHA: Bom, agora eu gostaria que o senhor me colocasse a questão orçamentária atual. Porque muita das vezes a pessoa só fala que para poder fazer a saúde fluir é verba, é dinheiro e nós sabemos que tem coisas que dependem da verba, dependem do dinheiro, mas também existem maneiras, formas de você cuidar da saúde e a saúde está dando alí a sua assistência diária sem o dinheiro a frente. O senhor acredita nisso ou isso é por exemplo um conto de fadas. Nós estamos precisando de dinheiro para poder a saúde ir a frente, nós estamos precisando de dinheiro para isso, nós estamos precisando de dinheiro para aquilo´´, sendo que tem vez que às vezes o próprio indivíduo vai a um consultório médico, a um PSF, a qualquer coisa porque cismou que ele está doente, que ele está passando mal, ele chegou lá e às vezes não tem problema algum, então o que o senhor tem a falar a respeito disso? M.D.P.: Olha, eu acredito que para se fazer saúde não se precisa de dinheiro. Essa premissa é verdadeira?. Até certo ponto sim, a saúde preventiva normalmente está relacionada a um processo de conscientização. Então, conscientização é aquela questão, se você está conversando com o outro e orientando o outro. Nesse aspecto acho que não precisa de tanto dinheiro. Já no aspecto da doença, aí você precisa da medicação, do exame, aí você precisa de uma atenção mais especializada. Aí sim você precisa de dinheiro, porque sem dinheiro você não consegue ter acesso a esse instrumental todo.Mas vou te dar uma notícia. Foi feito um levantamento pelo Estado e nesse último quadrisemestre, Matozinhos conseguiu atingir todas as metas do Estado. Então conseguimos atingir todas as metas de prevenção de cólon do útero, todas as metas de pré-natal, todas as metas de vacinação de um calendário multivacinal, inclusive conseguimos bater todas as metas. Como é que nós conseguimos isso?. Motivando o funcionário, orientando a população a procurar o serviço e é um trabalho árduo porque às vezes, não é tanto o dinheiro, às vezes mesmo é mais a questão de nós estarmos coordenando o serviço. A saúde é cara?.Sim, mas nós temos que gastar com quem precisa, que seja gasto e nós temos que orientar quem tem que ser orientado. De maneira geral a saúde de Matozinhos melhorou, eu desafio qualquer um a falar que piorou. Quando houve o início da administração grande parte dos PSFS não tinham médicos, hoje em dia todos os PSFS tem médicos. O P.A. estava sem médico no pronto-atendimento, hoje tem médico no pronto-atendimento. Agora nós estamos com sorte ou sem ela aqui em Matozinhos, por uma questão histórica. Não se investiu na saúde o quanto tinha que se investir. Então não se construiu um posto de saúde, não se reformou o P.A., não se deu manutenção nas ambulâncias e agora parece-me assim, por uma questão até mesmo de assédio moral, as pessoas querem que o governo atual dê conta de tudo ao mesmo tempo e isso é impossível. Nós temos que fazer uma agenda, programar o que vai ser feito e resolver os problemas um a um. O PSF do Vitalino Fonseca está sendo reformado, as ambulâncias foram adquiridas, o P.A. se Deus quiser vai ser reformado, na Unidade Tipo 2 do bairro Bom Jesus já foi feita a terraplanagem e assim sucessivamente, nós viemos cumprindo a agenda. Agora as pessoas querem que a administração resolva tudo de uma vez, isso é impossível. FOLHA: O senhor falou a instantes, eu percebi umas palavras. O senhor disse por exemplo o pobre não é feliz e sei lá e depois o rico tem saúde e não sei lá o que. Eu não entendi bem, o senhor poderia falar para o nosso leitor?, porque eu achei muito interessante. Hoje em dia nós vemos muitas pessoas descarregar em cima do poder público, certas coisas por exemplo eu já presenciei isso na Prefeitura, de pessoas chegarem na administração dizendo: ´´Ah, eu estou com minha conta de luz aqui. preciso pagá-la ´´ Como se fosse obrigação do poder público de pagar conta de luz.,´´ah, o meu gás acabou´´, como se fosse obrigação do poder público de comprar o gás. Você tem prioridade em muitas outras coisas, então a frase fala que quem é pobre é feliz e quem é rico não é feliz. Acho que mais ou menos assim, existe alguma coisa parecida? M.D.P.: Felicidade e tristeza são estados íntimos das pessoas. Não quer dizer que todo pobre é feliz ou infeliz e nem que todo rico é feliz ou infeliz. Mas também não quer dizer que a pessoa por ser pobre deve ser infeliz, eu conheço várias pessoas que são pobres e são extremamente felizes e vice-versa. Eu acho que esse estado íntimo das pessoas se completa a medida que a pessoa tem realização profissional, a medida que a pessoa tem uma boa família, uma boa orientação familiar, uma boa orientação de escola e que se sinta abrigado pelo poder público, dentro das funções que são do poder público: saúde, educação e segurança pública. Agora outras questões que permeiam o conceito de felicidade, aí já são muito individuais. Tem pessoas que querem jogar sua infelicidade ou justificar sua infelicidade em cima de uma incompetência do poder público. Acho que as pessoas misturam as coisas, esse estado íntimo de felicidade e infelicidade está relacionado mais a questões íntimas mesmo, próprias do ser humano. FOLHA: Agora para que o nosso leitor tenha conhecimento, fique bem mais próximo ao senhor, fale um pouquinho do Dr. Marcos Daniel o secretário de saúde do município de Matozinhos. M.D.P.: É difícil falar da gente mesmo. Eu sou um médico ginecologista, obstetra por formação, sou médico sanitarista, sou especialista em patologia do cólon do útero, sou advogado, fiz o concurso da OAB e sou uma pessoa como qualquer outra aqui dentro domunicípio, que torce para que o município... que torce, que trabalha piamente para que o município venha a evoluir para diminuir as desigualdades sociais e o povo de Matozinhos deve ser feliz. Eu acho que devemos buscar a felicidade não só para a gente, mas para todo mundo. Então ser secretário de saúde ou estar secretário de saúde é uma busca talvez de trazer felicidade para as pessoas. Pode ser que talvez num primeiro momento nós não sejamos ainda compreendidos, mas o trabalho está sendo feito para que as pessoas sejam felizes, para que as pessoas possam ter saúde. FOLHA: Então, o jornal Folha Popular agradece o senhor pela entrevista e vamos aí o pessoal, a população, você leitor, você matozinhense, você cidadão, vamos ajudar, vamos procurar ser parceiros para a melhoria do nosso bem, do nosso município, da nossa cidade. O Folha Popular ao Dr. Marcos pela entrevista e caso a população precise procurar o senhor, eu acredito que o senhor vai estar a disposição também para receber. M.D.P.: Com certeza. A secretaria sempre esteve de portas abertas, não só para receber denúncias, não só para receber reclamações, não só para receber críticas, mas sempre estamos de portas abertas e sempre trabalhando no sentido de estar melhorando a vida do cidadão de Matozinhos. FOLHA: O Folha Popular torce para que venham elogios e que com certeza nós vamos receber boas notícias. Obrigado. Marcos TV Local Folha Popular

Entrevista com Dr. Alexandre Vianna da área da saúde mental FOLHA: Dr. Alexandre, o senhor uma pessoa muito tradicional, principalmente o Folha Popular sabe que o senhor tem aqui na cidade de Capim Branco, conterrâneo nosso, vizinho do nosso município e tem muitos amigos na cidade de Matozinhos. O senhor poderia poderia falar um pouquinho para os nossos leitores e apresentar aos nossos leitores quem é o Dr. Vianna? A.V.: Olha eu trabalho na área da saúde mental da psiquiatria, nós já atendemos aqui em Matozinhos pela secretaria de saúde e em consultório. Então, nós temos um atendimento já na região, trabalhei já e trabalho em Vespasiano, Lagoa Santa, na nossa região aqui. Então meu interesse é trazer saúde e principalmente dizer que saúde é direito, porque eu estou no 9º período de direito. Assim nós temos que trabalhar em função das pessoas, em função do direito das pessoas. Porque eu acho que o direito e a saúde no Brasil têm sido deixados em um plano que nem vou falar em segundo e terceiro plano, está pior do que isso. Eu quero trabalhar nessa área. FOLHA: Matozinhos está carente realmente na questão da saúde, o povo anda reclamando muito por mais que o prefeito municipal faça as coisas para a melhoria da saúde e isso não é só em Matozinhos, isso é no Brasil inteiro não é Dr.?. Agora, atualmente é... vamos sair um pouquinho da saúde, vamos colocar a questão das amizades, me parece também que o senhor tem um conhecimento muito grande com um comerciante que é nosso amigo, que é leitor do Folha Popular, qual é o nome desse cidadão?, manda um recado para ele. A.V.: Quero mandar um abraço para o tio Toninho, para a Dani, minha irmã que convive muito com eles aí. Minha irmã tem 10 ou 15 anos de convivência em Matozinhos. Então, eu tenho muitos amigos dentro de Matozinhos, é um pesssoal que nós sempre estivemos juntos, na Copa nós estamos lá, no carnaval nós estamos lá. Porque a gente sai de Capim Branco para aproveitar Matozinhos, são essas pessoas que eu guardo com carinho e não só tio Toninho e a Dani, mas outras pessoas como meus pacientes, que são muitos, que são diversos pacientes em Matozinhos. FOLHA: E Capim Branco?. O senhor tem muito tempo, pela nossa conversa, que o senhor tem deixado de estar lá e isso é devido aos ossos do ofício da profissão Dr.?, o descanso, o lazer, como é que fica? A.V.: É correria, está muita correria. Mas às vezes eu vou, porque nós temos um sítio lá que tem mais de 30 anos, conhecemos também muita gente lá em Capim Branco, mas é a correria do dia-a-dia, direito e medicina é complicado. Eu faço um programa na rádio favela segunda de 11:30h a 13h e terça de 11:30h a 13h também. Se o pessoal quiser entrar, na segunda Direito em Ação e na terça-feira Medicina em Ação. Está no blog, está no meu blog, você pode escutar ao vivo. FOLHA: O senhor na saúde mental, a gente tem visto um pouco de carência lá em Matozinhos, o pessoal está meio carente do atendimento, alguma coisa. Caso venha precisar de pelo menos um acessoramento, um assistência do senhor, o senhor poderia mandar um recado para o pessoal lá da saúde mental?, os diretores, as pessoas que estão tomando a frente desse projeto de cuidar do doente mental que é uma coisa muito aprazível? A.V.: Olha, eu estou a disposição para qualquer ação dentro da saúde mental de Matozinhos como de qualquer cidade da região. O CAPS por exemplo o centro de assistência psico-social que geralmente isso é do governo federal, nós podemos implantar, isso é direito, por isso que eu digo, isso é direito a saúde. Inclusive falar que está faltando remédio, não, o remédio é orçamento do governo federal, é extra-teto municipal, quer dizer, não tem que estar só dentro do teto municipal. Então é isso que a gente quer trabalhar, é por isso que a gente quer lutar. FOLHA: Bom, caso precisam, caso queiram entrar em contato, falar com o Dr. Alexandre Viana, a gente sabe que o senhor tem amigos também em Pedro Leopoldo, o senhor é uma pessoa muita querida. O senhor pode deixar aí um contato Dr.? A.V.: Claro. O pessoal pode mandar e-mail para mim: doutoralexandrevianna@gmail.com, o celular é 9999-9216 ou 9263-6789. FOLHA: Bom, fechando essa entrevista, tem mais alguma coisa?, fique a vontade e aí o quê o senhor achar que deva para que o nosso leitor conheça melhor ainda mais o senhor? A.V.: É o meu trabalho, eu não sou político de carreira, fui convidado por vários setores da área de saúde para estar representando os mineiros. Eu quero deixar um recado que não é meu, isso é de um cara muito legal que foi o Martin Luther King que ele dizia o seguinte: ``O que incomoda a gente não é o grito dos corruptos, o grito dos sem ética, o grito dos desonestos. O que mais deve incomodar a gente é o silêncio dos bons.´´ Então não que eu esteja me colocando como bom, mas acho que ética, trabalho sério, dignidade, sempre nortearam minha vida e eu não abro mão disso. Assim, se o eleitor quiser dar um voto de qualidade e quiser pesquisar no blog, nós estamos aí para mostrar que nosso trabalho é sério.
Entrevista com o médico Psiquiatrico e Neurológista Dr. Iliano FOLHA: Eu estou aqui com o Dr. Iliano, ele vai falar um pouquinho para o nosso leitor, para que o leitor do Folha Popular possa conhecê-lo, Dr., o quê o senhor tem a dizer?, fale para o nosso leitor quem é o Dr. Iliano? ILIANO: Olha o Dr. Iliano é um mineiro da terra do Et, eu sou médico especializado em doenças nervosas como neurologia, psiquiatria, em medicina de saúde, medicina preventiva, pronto-socorro e TSF que é o programa de saúde da família. Nós temos conhecimentos ao longo de 30 anos já de experiência, nós temos conhecimentos que poderão em um espaço de tempo muito curto fazer uma diferença enorme na questão de saúde. E quando eu falo de saúde, não é só saúde relacionada a questão de doença, eu falo na questão da saúde da população como um todo. Saúde nós podemos a partir do momento em que a gente foque as qualidades, as potencialidades de cada um e cuidemos principalmente da nossa forma de nos alimentar e daquilo que nós pensamos, nós vamos mudar a realidade do nosso hoje. Focando coisas boas sempre e evitando qualquer tipo de alimentação intoxicante, ou seja, uma alimentação mais branda, mais saudável, com muitas frutas, verduras, minerais, muita água, mais atividade física, naturalmente nós passaremos a ter saúde e trabalhando as nossas mentes para focar tudo aquilo que a gente tem de bom e que nós podemos desenvolver, num espaço de tempo muito curto, unindo essa forma de pensar, pessoas e mais pessoas, nós poderemos passar convivendo num ambiente de saúde. Saúde física, saúde no estar nos relacionamentos, o que é muito importante saúde na relação de nós com nós mesmos que faz toda a diferença. Pois se nós estivermos em equilíbrio com nós mesmos, com Papai do céu e com o próximo, unidos nós podemos estar gerando trabalho que é o que alavanca toda uma região, toda uma comunidade. O trabalho é o que dá dignidade ao homem, mas para se ter trabalho você tem que ter saúde, que é muito mais relacionada com um estado do ser, um estilo de vida, respeitar ao próximo, ver o que o próximo tem de bom, respeitar a si mesmo, ver o que você tem de bom e nem nos lembrarmos de coisas ruins. Assim nós estaremos tendo saúde, trabalho, educação e transformando as nossas vidas e sempre com a energia de Deus presente. FOLHA: Então o senhor quer dizer, por exemplo, a pessoa que tem um tratamento dígno, um tratamento da sua área profissional, psiquiátrico, neurológico dígno, ele vai ter uma saúde sadia, um saúde plena para que ele possa é..., na seguimentação do lazer, da cultura, do seu dia-a-dia, no trabalho, em família, é isso que o senhor quer dizer? ILIANO: Exatamente. Resumindo, eu pensando coisas boas e sabendo me alimentar e apostando na minha capacidade, vendo só as coisas boas do outro por pior que o outro seja, se eu passar a tentar ver nele alguma coisa de bom, isso vai criar um ambiente de energia tão positiva que vai transformar a mim e ao meu meio. Não precisamos nem falar em doença para ter saúde absolutamente. Então tem saúde qualquer um que queira se propor a mudar a sua forma de pensar e a sua forma de se alimentar. Isso é coisa muito simples e eu garanto saúde é possível a qualquer um, não é só para quem é rico e que tem plano de saúde. Muito pelo contrário, quanto mais rico e quanto mais possibilidade de pagar planos de saúde menos saúde esta pessoa terá. Porque ele vai estar muito mais focado na possibilidade de ter doença do que na probabilidade de se ter saúde. FOLHA: O setor público, o setor municipal, o setor da saúde na sua área Dr., o senhor acha que ele está carente?, ele está precisando de mais atenção?, ou o senhor acha que ele está 100% positivo? disso e quero unindo as forças das pessoas que se permitam pensar dessa forma rapidinho. Todo esse desgaste com doença, esses recursos financeiros com doença serão destinados a saúde e aí nós vamos nos relacionar, viver bem de forma saudável e não pode se esquecer, com a energia de Deus em nosso meio. FOLHA: Existem muitos casos, isso aí é até dito por alguns médicos na nossa cidade, porque nosso jornal é da cidade de Matozinhos e existem casos que eles comentam, que às vezes, muitas pessoas procuram um médico achando que está doente, que está com algum problema, mas às vezes é muito mais uma questão de cabeça. Cismou que está doente e vai lá e procura um médico, isso é verídico Dr.? ILIANO: Totalmente verídico, é o que falei no início da nossa entrevista: ´´o homem é fruto do que pensa e do que come´´. Se ele passa a pensar na possibilidade de ter doenças, o universo, a sua bioquímica, a sua bioenergia, as suas reações químicas internas vão contribuir para você ter aquilo que você está pensando. Outra coisa simples para o leitor, quando eu penso no que eu não quero, saibam que o nosso cérebro ignora o não. Então, quando eu penso no que eu não quero, ele está na realidade fortalecendo aquilo que eu não quero, porque ele simplesmente ignora o não. Agora em conta partida se eu penso tudo o que eu quero, poxa, dê asas a imaginação. Vamos sonhar alto, saudáveis, cheios de energia, não importa se eu tenho 60, 70 ou 80 anos, o que importa é a energia que eu me permito turbinar. Então eu posso ser um velhinho de 100 anos com a energia de um garotão de 22, isso é muito possível e a partir do momento que o velhinho de 100 pensa na energia e recorda a vitalidade dos seus 22 ele passa a ter saúde de 22. É coisa simples, mas é verdadeira, é um verdadeiro milagre, que está presente e é possível a qualquer um. FOLHA: Bom, fique a vontade e o nosso leitor do jornal Folha Popular que circula Matozinhos, Capim Branco, Prudente de Morais, Pedro Leopoldo, Sete Lagoas, Lagoa Santa, que está por aí, fique a vontade e fale o que o senhor achar que deva para que os nossos leitores conheçam melhor o Dr. Iliano, esse grande idealista, é uma grande ideologia fantástica, o que o senhor está passando na questão da saúde é curar, porque se você pensa que está ruim está ruim, mas se você pensar que está bem você está bem. Então, fique a vontade e finalize essa entrevista conforme for a sua conveniência. ILIANO: Olha saúde é possível a qualquer pessoa, não depende de situação sócio-econômica, de religião e nem de política, de políticos dentro do que a gente tem visto. Depende sim da união de pessoas e mais pessoas pensando coisas boas e se alimentando com qualidade. Pois a nossa comunidade, o nosso povo, a nossa nação só terá saúde a partir da força popular, ou seja, da força entre nós o povo, que nos unindo dia-a-dia, focando as coisa boas e o que o outro tem de bom, vamos nos fazer tão fortes e atrair tanta coisa boa que doença, criminalidade, tudo isso vai sair de cena e unidos a nossa capacidade de criar alternativas para nos fazer melhores, para criar alternativas para gerar trabalho como eu disse que é o que realmente dignifica o homem, sobre a proteção de Deus. Finalizo e agradeço imensamente e um abraço a todos do Dr. Iliano lá da região de Varginha região do sul de Minas, grande abraço para vocês. Fico a disposição para ajudar no que for possível, dentro da execução deste plano. FOLHA: Continuação da entrevista com o Dr. Iliano. Se caso a Folha Popular busque alguma forma, junto ao prefeito municipal da cidade de Matozinhos, para que o senhor faça uma palestra, o secretário de saúde, qualquer coisa no nosso município. O senhor aceitaria esse convite Dr. Iliano? ILIANO: Com o maior prazer. Nós temos até uma palestra que eu já fiz em vários lugares em Minas Gerais, São Paulo, cujo título é o seguinte: ´´Segredos da felicidade: posturas, saúde e sucesso´´. Tanto de duas a três hora nos abrangemos toda a complexidade humana e o interessante é que nós procuramos trazer soluções simples que sejam executáveis por qualquer pessoa. FOLHA: Então nós podemos cobrar isso do senhor? ILIANO: Pode cobrar e eu faço com o maior prazer. Porque tudo aquilo que a gente possa estar fazendo para ajudar o próximo, no fundo, no fundo o grande beneficiado diretamente somos nós mesmos, porque nós levamos desse mundo não são furtunas, bens e fama, mas sim aquilo que efetivamente nós fazemos para ajudar o próximo.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Terra Treme em Matozinhos:
Veja entrevistas feitas com pessoas que sentirão o tremor na página meninos eu ví
Veja entrevista que Euzébio Maciel á Folha Popular em a Voz da Comunidade