quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Entrevista com Elizabeth, proprietária do Restaurante Café com Pimenta

Folha: O quê que você gostaria de falar para os nossos leitores sobre a questão do seu estabelecimento comercial, que é um estabelecimento confortável, agradável, aconchegante e muito bacana para pessoas de todas as qualidades que queiram freqüentar. O quê que você gostaria de falar?

Elizabeth: Primeiramente a intenção de abrir um restaurante aqui em Mocambeiro era para abranger, para receber as pessoas de Matozinhos primeiramente, Mocambeiro. Mas isso não foi o que aconteceu, na verdade nós conseguimos conquistar o público de fora como Pedro Leopoldo, Sete Lagoas e outras cidades. Sendo que para Matozinhos o Café com Pimenta hoje, não é reconhecido. A população de Matozinhos não freqüenta muito o Café com Pimenta e mesmo assim quando chegam a freqüentar sempre ao invés de ajudar, criticam e a intenção da gente é melhorar. As críticas são sempre construtivas, desde que nos ajude, que coloque a gente, que ajude a crescer.

E o Café com Pimenta sempre é procurado por outras cidades para eventos. O Café com Pimenta não serve para eventos, até digo para prefeitura, para outros lugares. Não é visto e nem é freqüentado talvez por políticos ou por outras pessoas na região.


Folha: Bom, quando você diz a questão de não procurarem o Café com Pimenta, você não acha que isso pode ser também na questão de matozinhenses ou qualquer coisa, com a questão de cultura. Porque cultura é o seguinte, eu sou uma pessoa que culturalmente sou formado em Publicidade, sou formado em arte dramática, freqüentei muito a Casa dos Contos lá em Belo Horizonte, que é uma Casa Cultural, a Casa dos Artistas e tem lugares que são freqüentados por pessoas intelectuais, pessoas que gostam de ler um bom livro, pessoas que gostam de teatro, pessoas que gostam de uma boa dança como o balé, de uma música clássica, de uma música totalmente diferente. E você acha que matozinhenses estão por fora da questão da cultura?, é isso o que você quer dizer?

Elizabeth: Não, não. Quero dizer que o nosso objetivo é primeiramente fazer um lugar aconchegante para acolher os matozinhenses. Mas eles não aproveitam desse espaço, eles não tiram proveito disso. Então eu acho que o que nós queríamos era realmente receber o público de Matozinhos aqui.

Folha: Bom, o bem da verdade então é que você está um pouco sentida, porque você fez uma casa muito bonita, muito acolhedora, muito aconchegante, agradável para receber as pessoas da sua região, as pessoas do seu município, da sua cidade. Isso não desfazendo das pessoas das outras cidades, são bem vindas, pessoas do Rio de Janeiro, de São Paulo, de Belo Horizonte, qualquer lugar e vem aí a Copa de 2014 e quem sabe o pessoal venha para cá também, porque isso pode acontecer, aliás vai acontecer, mas o bem da verdade o que você quer dizer é que eles poderiam procurar o Café com Pimenta, assim como uma casa de shows, de espetáculos para mostrar as tradições e as raízes culturais da cidade e do município, não é isso?

Elizabeth: Às vezes as pessoas não sabem. O Restaurante Café com Pimenta só tem dois anos, em dois anos ele foi escolhido entre 893 municípios, o restaurante ficou entre os 28 preferidos no estado de Minas Gerais. Onde nós recebemos o prêmio do Aécio, que homenageou o Restaurante Café com Pimenta.
Então, porque o pessoal de Matozinhos não está ciente disso, não participam disso com a gente, são poucas pessoas e isso a gente gostaria de dividir com a população. Mas que ela estivesse participando com a gente, porque aqui a casa foi feita para todos, mas principalmente para o povo matozinhense.



Folha: Vamos falar mais uma vez para que o nosso leitor entenda. Quando a nossa entrevistada, a proprietária do Café com Pimenta quis dizer o Aécio gente, ela se referia ao ex-governador do estado de Minas Gerais Aécio Neves. Agora fala do prêmio que vocês conquistaram, fala aí para nós.

Elizabeth: O prêmio conquistado foi pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, onde a nossa casa foi conhecida e ela foi escolhida. No ano passado nós fomos na cidade de Nova Lima e lá recebemos o prêmio, o Café com Pimenta foi homenageado pelo estado de Minas Gerais, onde que estavam presentes. Então, isso não adianta ficar guardado só para gente, isso tem que ser uma coisa divulgada para todos. Isso não é orgulho da Beth do Café com Pimenta, o orgulho é de ser matozinhense e nós fazemos parte de Matozinhos.

Folha: Não é só matozinhense, mas como mucambeirense também não é não Beth. Bom, agora eu queria que você ficasse a vontade, que você ficasse com a livre liberdade de expressão da sua palavra, porque eu estou aqui hoje freqüentando o seu estabelecimento, estou te concedendo essa entrevista, é de livre e expontânea vontade, você não marcou horário comigo e nem eu marquei com você. De repente aconteceu um fato, nós estamos aqui é um destino da vida, é um destino do jornal Folha Popular, nós já estamos a mais de sete anos, eu conheço o Café com Pimenta desde quando ele foi inaugurado, sempre procurei o Café com Pimenta para ser nosso parceiro de propaganda, de divulgação, mas ainda nunca tive a oportunidade ainda de ter um anúncio do Café com Pimenta, mas também nunca comprei, sempre fui cliente, sou cliente, estou aqui hoje como cliente, fala para que nossos leitores, os matozinhenses, os mocambeirenses e todas as pessoas que estão aqui vendo agora não só no jornal Folha Popular, como também vamos publicar no nosso site na internet o que você quiser, fique a vontade, convide as pessoas, desabafa, coloca aí o que você quiser, vai lá Beth.

Elizabeth: Eu só gostaria mesmo é de receber as pessoas, que viessem, podem criticar que a gente vai tentar melhorar. Mas a nossa casa funciona só de quinta a domingo, o espaço de tempo é diferente é diferente eu estou mais distante, não consigo ter a mesma remuneração que um outro bar e restaurante que funciona de segunda a segunda. Então é o seguinte eu não consigo manter isso, agora nesses dias eu quero estar recebendo as pessoas para poder manter a casa e se isso não acontecer infelizmente nós não vamos ter como permanecer.

Folha: Bom Beth o jornal Folha Popular sabe, ele tem conhecimento de alguns restaurantes que existem no circuito de Matozinhos, de região e tudo. São restaurantes que a gente freqüenta de segunda a segunda, mas que também estão em déficit e estão assim com precariedade no dia-a-dia, com credores, a gente sabe da situação, sabemos que as coisas não estão bem, eles estão de pernas bambas, estão com as pernas caídas, pior do que um bezerrinho que nasceu e não consegue levantar, nem subir e nem descer. Mas a gente sabe que o Café com Pimenta está de pé, está erguido desde quando nasceu, então vamos aí Beth, mais uma vez eu quero que você convida as pessoas para virem conhecer a sua casa.

Elizabeth: As portas da casa estão abertas, é um prazer receber, eu gosto de receber, é diferente. Aqui não é só um cliente, mais um cliente, é muito bom ter as pessoas aqui, gosto de receber e para mim é um prazer e quero mesmo receber a todos, que venham, conheçam a casa, foi uma coisa que nós fizemos com muito carinho. Então que venham desfrutar disso, porque foi feito para que as pessoas possam ter um lugar aconchegante. Então vai ser um prazer, eu gostaria muito de ver o pessoal aqui junto, todo mundo aqui de Matozinhos, possam vir e conhecer a casa.

Folha: Beth tem uma coisa que me instiga a te perguntar. Eu estive aqui a alguns anos atrás, eu estava com meus filhotes, meus bezerrinhos, meus menininhos, meus filhos, meus pimpolhos. Eu estava aqui com eles e eles estavam brincando, tinha cavalinhos, ali do lado brincando e aí me parece não sei se era filho seu, se era parente seu ou sobrinho ou qualquer coisa, mas estavam montando nos cavalinhos a querer andar. Isso acontece aqui até hoje ou já acabou ou ainda existe.

Elizabeth: Não acontece, acontece sim, mas sempre assim no dia de domingo. Nós acabamos de preparar a parte de cima, porque as coisas tem que ser devagar, nós estamos tendo dificuldade aqui até para expandir, porque eu quero colocar os cavalinhos e os pôneis que eu tenho, onde as crianças podem vir andar nos pôneis. Mas a intenção da gente é de montar uma lanchonete aqui nessa lateral onde que os pais poderiam vir, tomar o café da manhã, as crianças brincarem, depois passar um dia bem agradável aqui.

Mas a gente tem que fazer as coisa aos poucos, então estamos caminhando, mas só temo dois anos e todo que é feito com carinho e com atenção vai devagar. Nós temos que melhorar a estrutura, aumentar banheiros aqui, mas nós não temos ainda rede de esgoto, nós entendemos que temos que ter calma, não podemos exigir demais dos nossos políticos, das coisa também mudarem algo como é a cidade. Mas hoje aqui a estrutura está muito boa para crianças, os pais podem vir que aqui tem espaço para elas brincarem, correrem, tem um lugar muito legal para elas.

Folha: Você falou uma questão de política, o jornal Folha Popular mexe muito com a política. Mocambeiro tem dois vereadores, esses dois vereadores que existem na cidade de Mocambeiro não vamos falar os nomes deles, mas o povo sabe, o povo conhece. Esses dois vereadores fazem algo por Mocambeiro Beth?

Elizabete: Falar sobre política dentro de Maconheiro eu não sei, mas pelo menos são freqüentadores do meu restaurante. Isso para mim se vem, estão aqui junto comigo, me perguntam como estão as coisas eu estou satisfeita. Porque pelo menos só de assim estarem vindo aqui eles estão preocupados querendo saber como está, para mim é o suficiente, porque eu acho que eles já outras funções dentro do município para poder fazer.

Folha: Dentro de um município, principalmente como Mocambeiro, o quê que um vereador de Mocambeiro precisa de fazer para melhorar aqui a situação do município de Mocambeiro?

Elizabeth: Eles tem que primeiramente conhecer bem, ver as necessidades e brigar por essas necessidades na prefeitura, porque para isso que eles foram eleitos. Eles tem todo direito avaliar realmente a necessidade do município, todas as prioridades e levando isso na prefeitura e brigando por isso. Todo mundo briga por causa de um buraco que está na rua, que está acabando com meu carro, que isso , que aquilo outro, mas gente Mocambeiro é o município que mais morre pessoas com parada cardíaca e não chega em tempo hábil às vezes a um hospital.
Tudo bem, eu concordo que temos que tampar os buracos, mas nós precisamos de um UTI móvel dentro de Mocambeiro. Uma UTI onde as pessoas possam ter os primeiros socorros, que não venha a ter tantos falecimentos que nós temos por causa de parada cardíaca aqui. Então tem que saber avaliar a real necessidade hoje.
tampar buraco, olha a cidade está limpa, a cidade está bonita, está capinado, que tem buraco tem, mas está bonita a cidade, nós estamos tendo apoio, a gente está vendo que devagar está sim, está trabalhando. Não é só criticar, estou vendo melhorias, eu brigo também, mas temos que nos preocupar acima de tudo com a saúde, nós precisamos hoje de uma UTI móvel de onde possamos usar medicamentos para cardíacos aqui. Porque se não vão morrer muitas pessoas, pois até que chegam em Matozinhos e lá não tem uma UTI isso é grave, então no meu ponto de vista isso é uma prioridade.

Folha: Bom, o bem da verdade então é que a gente gosta daquele lugar aconchegante, interiorano, roçeiro, que tem um pouquinho do cheirinho do mato, que tem também um pouquinho de cheirinho da fazenda, do café, do cocô de boi, seja lá o que for. Mas que os vereadores de Mocambeiro então, senhores vereadores agora é o jornal Folha Popular, é o Marcos do TV local que vai falar com você seu César de soné e senhor Branco do leite. Vocês dois tratem de fazer um projeto que coloque uma UTI móvel fixa em Mocambeiro para atender a comunidade de Mocambeiro, façam isso, façam valer o voto de vocês dois pelo menos é o jornal Folha Popular e o Marcos do TV local que está pedindo a vocês não é a empresária que está sendo entrevistada. Para finalizar essa entrevista Beth fique a vontade, finaliza, fala do que você quiser e eu te agradeço pela entrevista na edição nº 50 do jornal Folha Popular.

Elizabeth: Eu que agradeço a atenção de vocês, a oportunidade de estar fazendo a minha colocação aqui não como Beth do restaurante, mas como eleitora, moradora e acima de tudo eu amo demais essa cidade, por isso que estou aqui.





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